domingo, 10 de março de 2013

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Artigo


Ciclagem da educação - estatística e abandono

Autor: Fabio Capilé
Reprodução
Houve um tempo em que os professores do nível fundamental, médio e do ginásio eram tidos como verdadeiros ídolos, não só dos alunos como também da sociedade de maneira em geral, pois eram reconhecidos como a fonte do saber, e desde o B-A-BÁ até a formação superior, acompanhavam passo a passo a vida dos seus pupilos.

Nessa época, o professor tinha autoridade, e era respeitado por todos, sendo que seus conselhos e apontamentos eram absorvidos pelos pais e alunos; diante de qualquer peraltagem, estes acabavam tendo na caderneta as anotações, como forma de politica pedagógica, para que tais atos não viessem a se repetir.

Os anos passaram, e os professores foram lançados em um verdadeiro campo de guerra, onde o primeiro alvo atingido em cheio foi a sua dignidade. Os seus vencimentos foram convertidos em salários de miséria. As armas para se lutar onde estão? No plano ideal, disponibilizam, aos professores, manuais para manuseio de rifles e fuzis de ultima geração mas, na hora do fronte, entregam em suas mãos verdadeiros estilingues, ou fundas se assim for preferido. E os métodos de ataque, estes, nem se fale. Atualmente, segundo a política de educação, se a escola vai mal, não é por culpa da estrutura física, não é por causa da metodologia utilizada pelo Estado, não é culpa dos pais ausentes, sendo tudo culpa única e exclusiva do próprio professor.

As lições morais e éticas, bem como o acompanhamento dos alunos, devido à vida assoberbada em família, que impõe não só ao pai, mas também à mãe, o dever de trabalhar fora, acaba por deixar órfão do conhecimento o filho, que não tem mais o monitoramento destes em casa. E aí, sabe a quem é atribuída a culpa de tudo isso. Ao professor. O professor é responsável não só por preparar o conteúdo, ficar em sala, com calor insuportável de 40º centígrados, e ainda é obrigado a transformar alunos, aprumando-os nos caminhos morais, buscando o milagre de substituir os pais, além de ensinar a quem não quer aprender, resultado inevitável de um lar mal estruturado. E para piorar, vocês sabiam que atualmente os alunos das escolas públicas sequer podem ser reprovados? Tudo isso em decorrência da chamada “ escola ciclada”, que na teoria consiste na organização de ciclos de formação humana vórtice da politica educacional para o Ensino Fundamental, mas que na prática busca estabelecer dados estatísticos de que as nossas escolas vão bem, pois se o aluno não reprova, é porque ele está apto para galgar uma nova fase da sua vida, ou seja, a série subsequente. Este quadro se transforma em um acintoso mascaramento da realidade o ensino em todo o Brasil. A consequência prática de tudo isso, enfim, é que hoje temos crianças saindo do ensino fundamental semianalfabetas. Subliminarmente ensinam a elas que não há necessidade de estudar, pois não há barreiras a serem transpostas. Por outro lado, lá na frente, impõem ao mesmo aluno o dever de passar no vestibular, estabelecendo quotas aparentemente justas, como meio de minimizar o abissal desnível entre a clientela e as consequentes sequelas, que nada têm a ver com possíveis preconceitos plantados na sociedade. É a mesma coisa que impedir que uma criança ganhe anticorpos, durante toda a sua vida e, repentinamente, ser exposta a uma infinidade de vírus sociais gerados pela incompetência de gestão na educação de um modo geral. É claro que ela não irá resistir, pois não foi preparada para tanto. Assim o conhecimento se esvai pelos ralos da indiferença e as nossas crianças se tornam reféns da ignorância e os nossos professores, mestres guerreiros, aguardam na trincheira o dia da sua morte.


Fabio Capilé
É Advogado, Presidente do Instituto dos Advogados Mato-grossenses, Professor Universitário e Conselheiro Titular da OAB/MT

terça-feira, 22 de maio de 2012

ENSAIO DO CORAL DA ESCOLA

Toda sexta feira ás 17:15 horas
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